PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

MEMORIAL.

    
REVISITANDO MEMÓRIAS, LEITURAS E HISTÓRIAS

UM BREVE RELATO DE COMO E PORQUÊ ME TORNEI PROFESSORA

            Quando começo a pensar porque me tornei professora, inúmeras lembranças surgem em minha mente mas, sem dúvida, as histórias vivenciadas durante toda a minha infância, foram o “leitmotiv” para a minha opção, um tanto quanto tardia (?), mas assertiva - de “ser professora”.
            O desejo de relembrar e contar as histórias de E.T.A. Hoffmann  e  Edgard Allan Poe – autores  que povoaram meu imaginário durante muitos anos – para outras crianças foi crescendo e, se bem me recordo, até o final da minha adolescência eu acreditei que realmente existiram “O Homem da Areia” e “O Fantasma noivo”. Entre castelos mal-assombrados, baronezas e manuscritos encontrados em garrafas eu sonhava com os crimes da Rua Morgue.
            Evidentemente que também existiam as  histórias de fadas, com direito a cavalos alados, bruxas, duendes e até pigmeus – tudo devidamente inventado pelo nosso pai afinal eu tinha irmãos menores que, por vezes, se assutavam com as encenações de papai.  Desse mundo maravilhoso, foram as aventuras de Gulliver que mais me encantaram...
              Só muitos e muitos anos depois, já com filhos pequenos, não apenas contente de contar histórias para a criançada que crescia, tive o impulso de ir um pouco além, no sentido de saber o que mais gostavam de ouvir. Seria o sobrenatural, o fantástico, o horror... bem.... resolvi estudar.
             Decidi por Pedagogia e deixei de lado uma carreira de Analista de Organização e Métodos, depois de já ter trabalhado por quase quinze anos e interompido por 10 anos por conta de  maternidade e mudança de cidade.
            Daí vieram os concursos e em 2000 comecei a trabalhar com Educação de adultos (Telecurso e Fumec), Normal Superior, PEC entre outros.
           Em 2004 fiz a escolha exclusiva pelo Ensino Fundamental na Rede Municipal de Campinas e foram as crianças que mais me cativaram e incentivaram a contar histórias – nem sempre tão fantásticas, embora essas tenham sido  tema da minha Dissertação de Mestrado e devo confessar que até hoje leio e releio esse gênero que tanto me fascina, até porque, cada vez mais descubro diferentes autores desse gênero tão instigante e “duvidoso”. ...Só que isso já é uma outra história que, logo mais irei contar...

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