A leitura deleite quem fez foi a Antonia e a história escolhida foi Chapeuzinho Vermelho e o Lobo, só que agora contada a partir da visão do lobo. Autor: Celso Antunes.
Eu não conhecia e gostei bastante, uma vez que o final da história nos remete a repensarmos muita coisa, inclusive a nossa prática docente. Estou certa que muitas vezes só enxergamos um lado da história - e nem sempre é o lado daquele aluno que aprende de um jeito diferente do convencional. Por isso é importante rever nossos métodos e, melhor ainda, é rever as atividades que estamos veiculando e nos perguntarmos: Será que estão despertando o interesse daquele aluno? O quanto essas atividades estão realmente atingindo o conteúdo que desejamos? E as habilidades que estamos requerendo naquele momento? E assim por diante. Por esses e outros n motivos recomendo leiam a dita versão da história.
Eu não conhecia e gostei bastante, uma vez que o final da história nos remete a repensarmos muita coisa, inclusive a nossa prática docente. Estou certa que muitas vezes só enxergamos um lado da história - e nem sempre é o lado daquele aluno que aprende de um jeito diferente do convencional. Por isso é importante rever nossos métodos e, melhor ainda, é rever as atividades que estamos veiculando e nos perguntarmos: Será que estão despertando o interesse daquele aluno? O quanto essas atividades estão realmente atingindo o conteúdo que desejamos? E as habilidades que estamos requerendo naquele momento? E assim por diante. Por esses e outros n motivos recomendo leiam a dita versão da história.
Chapeuzinho Vermelho e o Lobo
A mesma história, agora entretanto contada a partir da visão do lobo.
Todas as crianças pequenas, já ouviram a história da chapeuzinho vermelho, bem, sempre contada na visão de chapeuzinho, e se o lobo tivesse direito ao seu relato? Como seria? Comentem. Ultimamente tenho lido alguns livros e achei essa espetacular versão em um livro de ''Celso Antunes'' que ''contextualiza nosso cotidiano escolar'', o nome Casos, Fábulas, Anedotas ou Inteligências, Capacidades, Competências. da Editora Vozes. Confira:
- Pois é! Estava eu em minha casa, pois como sabem a mata é a única casa que tenho, quando vi uma menina branquela e com horroroso chapeuzinho vermelho caminhando com displicência e levando uma sacola debaixo do braço. Pensei: - Puxa, bem que será capaz de atirar copos e garrafas plásticas sem cuidado na minha mata e é meu dever adverti-la para que tenha cuidado e respeito ao meio ambiente. E, assim pensando, dirigi-me a garota. Esta, entretanto, ao me ver gritou horrorizada:
- Meu Deus! Meu Deus! Um terrível lobo. E, em desespero, nem deu tempo para explicação e saiu correndo em disparada.
Fiquei sinceramente ofendido, magoado mesmo, mas refleti: ''É ainda uma criança, nada sabe sobre a beleza animal e de nada adiantará meus ecológicos conselhos. Deduzindo que por certo iria até a casa da velhota lá perto do riacho, cortei caminho e me antecipei, tentando argumentar com sua avó adulta. Foi inútil. Esta, ao me ver, gritou com igual horror e já ia avançando sobre a espingarda, quando em último recurso, tive que devorá-la. Aí pensei: ''Se a garota chega e me encontra em meus trajes habituais, por certo vai continuar a me ofender e não me dará ouvidos''. Foi por esse motivo que, depressa, vesti as roupas da velha e cobri-me, deitado em sua cama.
- Pois não é que a menina, assim que me viu e pensou ser a avó, continuou sua sessão de ofensas e desmoralizações. Foi logo dizendo:
- Meu Deus, vovó, como seus olhos estão horrorosos...
Essa dura crítica mexeu com minha auto-estima e ofendeu-me até a última gota de sangue. Sei que não tenho os olhos de Brad Pitt, mais ainda assim lutei contra a revolta e com doçura, argumentei:
- São para melhor enxergá-la, meu amor...
Foi inútil essa demonstração de afeto. A garotinha continuou a escandalizar meus ouvidos, minha respiração, meus sentimentos, até o limite máximo da tolerância, quando esmagado por tantas ofensas devorei-a também.
- O final da história vocês conhecem... veio o caçador, abriu-me a barriga, salvando chapeuzinho e a avó e aqui me largando ensanguentado e a morte. Tudo em nome da ecologia! Não é um absurdo?
- Meu Deus! Meu Deus! Um terrível lobo. E, em desespero, nem deu tempo para explicação e saiu correndo em disparada.
Fiquei sinceramente ofendido, magoado mesmo, mas refleti: ''É ainda uma criança, nada sabe sobre a beleza animal e de nada adiantará meus ecológicos conselhos. Deduzindo que por certo iria até a casa da velhota lá perto do riacho, cortei caminho e me antecipei, tentando argumentar com sua avó adulta. Foi inútil. Esta, ao me ver, gritou com igual horror e já ia avançando sobre a espingarda, quando em último recurso, tive que devorá-la. Aí pensei: ''Se a garota chega e me encontra em meus trajes habituais, por certo vai continuar a me ofender e não me dará ouvidos''. Foi por esse motivo que, depressa, vesti as roupas da velha e cobri-me, deitado em sua cama.
- Pois não é que a menina, assim que me viu e pensou ser a avó, continuou sua sessão de ofensas e desmoralizações. Foi logo dizendo:
- Meu Deus, vovó, como seus olhos estão horrorosos...
Essa dura crítica mexeu com minha auto-estima e ofendeu-me até a última gota de sangue. Sei que não tenho os olhos de Brad Pitt, mais ainda assim lutei contra a revolta e com doçura, argumentei:
- São para melhor enxergá-la, meu amor...
Foi inútil essa demonstração de afeto. A garotinha continuou a escandalizar meus ouvidos, minha respiração, meus sentimentos, até o limite máximo da tolerância, quando esmagado por tantas ofensas devorei-a também.
- O final da história vocês conhecem... veio o caçador, abriu-me a barriga, salvando chapeuzinho e a avó e aqui me largando ensanguentado e a morte. Tudo em nome da ecologia! Não é um absurdo?
Somos sempre bombardeados com apenas um lado dos fatos, enquanto deveríamos entender sempre os dois lados dos fatos e não apenas os lados como também, o verso e o reverso, o avesso do avesso, para melhor compreender as coisas.
Em seguida, iniciamos a nossa aula sobre Ortografia com a Elisabete Pimentel - Bete, nos perguntando quais motivos imaginamos que sejam as causas dos erros ortográficos na escrita.. Lembramos da relação que estabelecemos na escola entre fala e escrita, da variedade linguística e das irregularidades ortográficas.
Todo o assunto foi discutido a partir de exemplos que a Bete colocou no telão para nossa análise, tendo em vista diferentes hipóteses de escrita e modos de intervenção.
Desde o primeiro momento, Bete deixou claro que é importante pontuar o que o aluno sabe e o que não sabe, para depois iniciar o trabalho que chamamos de ortografia.É interessante como nós educadores vamos adaptando a nossa fala no decorrer da alfabetização da criança. A princípio fazemos questão de dizer que escrevam como falam. Aliás pedimos que ouçam a sua voz e reproduzam igualzinho na escrita. Essa é a fase inicial da escrita. Mas tão logo consolidam os saberes e estão alfabéticos, mudamos radicalmente o nosso discurso e daí dizemos que a escrita não é exatamente a expressão da fala. O som se percebermos não é exatamente igual. Escrevemos de um jeito diferente do que falamos. Com certeza, entre tantas crianças, algumas vem com uma variação linguística. E quando essa variação troca um L pelo R como saLgado por saRgado fica difícil explicar, ou melhor corrigir a escrita diferente da fala. Torna nosso trabalho uma operação hercúlea.
Fomos orientadas desde muito cedo a lidarmos com os erros ortográficos na tentativa de eliminá-los ou então abrandá-los e, para isso, temos que criar situações para tirar dúvidas e jamais deixar que se acumulem, sob pena de ver nossos próprios erros se automatizando.
"Quem não cria oportunidades de reflexão sobre as dificuldades ortográficas do idioma não pode nunca exigir que o aluno escreva certo", ensina Morais em seus livros de formação.
Assistimos nessa aula o Vídeo Como é que se escreve ? Entendendo o erro ortográfico, do Programa Ler e Escrever e realizamos alguns exercícios de reflexão sugeridos pelo professor do vídeo:.
As frases ditadas propostas foram:
Afatiba bebo fape
Nós escrevemos de jeitos diferentes, confundimos alguns sons.
A criança que se alfabetiza ainda não criou o “dicionário mental”, daí é mais difícil escrever de acordo com as normas ortográficas.
Nós fizemos as mesmas trocas que crianças costumam realizar: t/d, b/p
Zambão sarrega o chapequinho
Esta frase não teve diferenças nas escritas das professoras.
Há um conjunto de regras ortográficas já conhecidas.
Maria limpou o jamoso peixaral.
Usamos regras internalizadas e não trabalhadas na escola: sufixos usam “oso”, coletivos terminam com L.
E por falar em irregularidades ortográficas... assista o vídeo
Vídeo com aula da Profª Irene
Vídeo com aula da Profª Irene
Manuseamos ainda alguns livros de uma mesma coleção que a Bete nos trouxe para discutirmos propostas e classificarmos as regras ortográficas.
O livro Construindo a Escrita - Gramática. Ortografia, foi escaneado e está disponível em um álbum.. Clique e veja.
Foi sugerido pela Bete um trabalho com ortografia que está disponível no Ler e Escrever 3º ano - volume 2 - Releitura com focalização pag 67 e Ditado Interativo pag 65
Analisamos ainda algumas propostas com dígrafos, encontros consonantais e outras regras ortográficas. Por tudo e isso e a nossa prática diária de sala de aula, podemos afirmar que a aprendizagem da ortografia não é uma tarefa simples, que a criança domina com a mera exposição à língua escrita. Temos observado que nem sempre consegue abstrair os princípios da norma adequadamente. Algumas vezes falta até vocabulário. A criança, no seu mundo familiar, nem sempre tem o privilégio de conhecer a língua culta. Mas a tarefa da escola, do professor, ensinar a escrita correta. O professor deve acompanhar de perto os avanços dos alunos. Deve propor atividades que mostrem os casos mais frequentes, as regularidades pelo menos, para depois, num segundo momento, apresentar as exceções, que bem sabemos são muitas.
De qualquer forma, a convenção que unifica a escrita das palavras em Língua Portuguesa exige algum esforço para ser compreendida. Observe abaixo os casos mais freqüentes, seguidos de exemplos práticos.
Regulares — São as palavras cuja grafia podemos prever e escrever, mesmo sem conhecê-las, porque existe um "princípio gerativo", regra que se aplica à maioria das palavras da nossa língua. As correspondências regulares podem ser de três tipos:
Diretas — Inclui a grafia de palavras com p, b, t, d, f e v (exemplo: pato, bode ou fivela). Não há outra letra competindo com elas, mas é comum a criança ter dificuldade para usá-las por causa do pouco conhecimento da pronúncia.
Contextuais — A "disputa" entre o r e o rr é o melhor exemplo desse tipo de correspondência. A grafia que devemos memorizar varia em função do som da letra. Por exemplo: para o som do "r forte", usamos r tanto no início da palavra (risada), como no começo de sílabas precedidas de consoante (genro). Quando o mesmo som de "r forte" aparece entre vogais, sabemos que temos que usar rr (carro, serrote). E, quando queremos registrar o outro som do r, que alguns chamam de "brando", usamos só um r, como em careca e braço. Essa variedade explica por que, a princípio, as crianças têm tanta
dificuldade.
Morfológico-gramaticais — Nesse caso são os aspectos ligados à categoria gramatical da palavra que estabelecem a regra com base na qual ela será escrita. Por exemplo: adjetivos que indicam o lugar onde a pessoa nasceu se escrevem com esa (francesa, portuguesa), enquanto substantivos derivados se escrevem com eza (certeza, de certo; avareza, de avaro). Na maioria dos casos essas regras envolvem morfemas (partes internas que compõem a palavra), sobretudo sufixos que indicam a família gramatical.
Irregulares — Não há regras que ajudem o estudante a escrever corretamente. A única saída é memorizar a grafia ou recorrer ao dicionário. Elas se concentram principalmente na escrita:
• do som do s (seguro, cidade, auxílio);
• do som do j (girafa, jiló);
• do som do z (zebu, casa);
• do som do x (enxada, enchente);
• o emprego do h inicial (hora, harpa);
• a disputa entre e, i , o e u em sílabas átonas que não estão no final de palavras (seguro, tamborim);
• ditongos que têm pronúncia "reduzida" (caixa, madeira, vassoura etc.).
Uma forma muito comum de enfrentar uma dúvida na hora de escrever é não solucioná-la, substituindo a palavra que nos é difícil por um sinônimo", exemplifica Slomp. "Com isso, o problema imediato se resolve, mas chega um momento em que essa saída não é mais possível." Ele também lembra um hábito quase natural de decidir a grafia de certas palavras apresentando duas versões (pretenciosa/pretensiosa, por exemplo) para chamar a atenção para o contraste e obter, de memória, a grafia correta. "Desconheço a origem desse método de resolução, mas acredito que ele não provém de nenhuma teoria clássica sobre o conhecimento", relativiza Slomp, levantando uma questão para ser pensada por todo professor. Texto adaptado do livro Ortografia: Ensinar e Aprender, de Artur Gomes de Morais.
Destacamos a seguir, a título de exemplificação, uma sequência de atividade para regularidade ortográfica R e RR:
1º MOMENTO:
5º MOMENTO
6º MOMENTO
APROFUNDANDO O ASSUNTO
Postamos em seguida o material que a Elizabete Pimentel utilizou para a nossa aula sobre Ortografia. Tem diversas atividades para trabalhar, tanto com as regularidades, como as exceções da nossa língua. São sugestões para nos auxiliar nesse trabalho persistente que é o ensino das convenções da escrita. Evidente que, além da ortografia, muitas outras competências estão em jogo no trabalho com a linguagem.
De qualquer forma, a convenção que unifica a escrita das palavras em Língua Portuguesa exige algum esforço para ser compreendida. Observe abaixo os casos mais freqüentes, seguidos de exemplos práticos.
Regulares — São as palavras cuja grafia podemos prever e escrever, mesmo sem conhecê-las, porque existe um "princípio gerativo", regra que se aplica à maioria das palavras da nossa língua. As correspondências regulares podem ser de três tipos:
Diretas — Inclui a grafia de palavras com p, b, t, d, f e v (exemplo: pato, bode ou fivela). Não há outra letra competindo com elas, mas é comum a criança ter dificuldade para usá-las por causa do pouco conhecimento da pronúncia.
Contextuais — A "disputa" entre o r e o rr é o melhor exemplo desse tipo de correspondência. A grafia que devemos memorizar varia em função do som da letra. Por exemplo: para o som do "r forte", usamos r tanto no início da palavra (risada), como no começo de sílabas precedidas de consoante (genro). Quando o mesmo som de "r forte" aparece entre vogais, sabemos que temos que usar rr (carro, serrote). E, quando queremos registrar o outro som do r, que alguns chamam de "brando", usamos só um r, como em careca e braço. Essa variedade explica por que, a princípio, as crianças têm tanta
dificuldade.
Morfológico-gramaticais — Nesse caso são os aspectos ligados à categoria gramatical da palavra que estabelecem a regra com base na qual ela será escrita. Por exemplo: adjetivos que indicam o lugar onde a pessoa nasceu se escrevem com esa (francesa, portuguesa), enquanto substantivos derivados se escrevem com eza (certeza, de certo; avareza, de avaro). Na maioria dos casos essas regras envolvem morfemas (partes internas que compõem a palavra), sobretudo sufixos que indicam a família gramatical.
Irregulares — Não há regras que ajudem o estudante a escrever corretamente. A única saída é memorizar a grafia ou recorrer ao dicionário. Elas se concentram principalmente na escrita:
• do som do s (seguro, cidade, auxílio);
• do som do j (girafa, jiló);
• do som do z (zebu, casa);
• do som do x (enxada, enchente);
• o emprego do h inicial (hora, harpa);
• a disputa entre e, i , o e u em sílabas átonas que não estão no final de palavras (seguro, tamborim);
• ditongos que têm pronúncia "reduzida" (caixa, madeira, vassoura etc.).
Uma forma muito comum de enfrentar uma dúvida na hora de escrever é não solucioná-la, substituindo a palavra que nos é difícil por um sinônimo", exemplifica Slomp. "Com isso, o problema imediato se resolve, mas chega um momento em que essa saída não é mais possível." Ele também lembra um hábito quase natural de decidir a grafia de certas palavras apresentando duas versões (pretenciosa/pretensiosa, por exemplo) para chamar a atenção para o contraste e obter, de memória, a grafia correta. "Desconheço a origem desse método de resolução, mas acredito que ele não provém de nenhuma teoria clássica sobre o conhecimento", relativiza Slomp, levantando uma questão para ser pensada por todo professor. Texto adaptado do livro Ortografia: Ensinar e Aprender, de Artur Gomes de Morais.
Destacamos a seguir, a título de exemplificação, uma sequência de atividade para regularidade ortográfica R e RR:
das palavras com um R e outra coluna com o uso do dígrafo RR.
O grupo deve pensar se existe alguma regra que ajude a perceber se devemos escrever com um R ou com o dígrafo RR.
• Dividir as crianças em grupo: Solicitar que elas listem algumas palavras que possuam a letra R.
Pedir às crianças para separar as palavras que listaram em duas colunas: uma coluna
Sequência criada e desenvolvida no âmbito do Projeto de Pesquisa “O tratamento dado à ortografia nos livros didáticos relativos ao componente curricular Língua Portuguesa
aprovados no PNLD de 2007 e no PNLD de 2010 e os impactos na prática do professor das séries iniciais” (FACEPE/CNPq).
Adaptação: Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral
Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa
Cynthia Cybelle Rodrigues Porto
Aplicação: Cynthia Cybelle Rodrigues Porto
Escola: Poeta Solano Trindade
Objetivos:
• Refletir sobre os sons do R em diferentes posições nas palavras.
• Refletir sobre os sons do R em diferentes posições nas palavras.
• Elaborar e reformular hipóteses para o uso do R ou do dígrafo RR.
• Compreender a regra para o uso do R ou do dígrafo RR.
unidade 03 37
2º MOMENTO:
• Ouvir a opinião de cada grupo.
• Registrar no quadro branco tudo que as crianças disserem.
• Distribuir, para cada grupo, algumas palavras que deverão ser anexadas em um quadro conforme apresentado abaixo:
Sugestão de lista de palavras: Rei, rosa, remo, rainha, rico; carro, carretel, marreta,
corrente, ferro; máscara, tubarão, parede, barata, cadeira; martelo, porta, perto, Marta,
Marte; livro, criança, sombrinha, primo, prego.
RATO CARROÇA CARROÇA CARTA TREM
• Verificar se as hipóteses que eles levantaram sobre o uso do R/RR , que estão listadas no quadro, se encaixam para todas as palavras
3º MOMENTO
• Pedir que as crianças observem a sequência de palavras e circulem a letra R.
• Responder à questão: o que têm em comum as palavras que estão na mesma coluna?
• Confrontar as hipóteses iniciais dos alunos com as conclusões desse momento.
4º MOMENTO
• Solicitar que verifiquem se o som do R é o mesmo em grupos diferentes (Rato e Carroça têm o mesmo som) e o porquê de
serem escritos de forma diferente.
• Solicitar que pintem as letras que vêm antes e depois do R.
Complementar as hipóteses já levantadas anteriormente com as levantadas nesse momento. Fazer os alunos perceberem que é o contexto de aparecimento do R que determina a escrita deste.
• Realizar um ditado de palavras em grupo. Os alunos deverão discutir a escrita da palavra e posteriormente escrever.
• Realizar a correção do ditado e aproveitar para refletir sobre a escrita delas.
• Listar as conclusões (regras) formuladas pelos alunos sobre o uso do R/RR em uma cartolina e deixar afixada na sala de aula
APROFUNDANDO O ASSUNTO
Postamos em seguida o material que a Elizabete Pimentel utilizou para a nossa aula sobre Ortografia. Tem diversas atividades para trabalhar, tanto com as regularidades, como as exceções da nossa língua. São sugestões para nos auxiliar nesse trabalho persistente que é o ensino das convenções da escrita. Evidente que, além da ortografia, muitas outras competências estão em jogo no trabalho com a linguagem.
Ensino de Ortografia - Elizabete Pimentel (pdf)