PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

4ª AULA - DATA: 15 E 22/05/13


INICIANDO A CONVERSA

Leitura deleite: O homem que amava as caixas - Stephen Michael King



Retomamos a discussão iniciada no último encontro  sobre Alfabetização e Letramento e as questões que estávamos debatendo:
Qual o maior desafio da alfabetização na sala de aula?
Como podemos criar situações de leitura e escrita significativas para as crianças, a partir de textos reais que circulem na comunidade?
De que forma a tradição oral pode contribuir para as práticas de alfabetização e letramento?
O que podemos fazer para que nossa escola se constitua como um espaço de difusão cultural e científica na comunidade?
Socializamos as reflexões realizadas em grupo por ano de escolaridade
Foi consenso nas discussões a heterogeneidade presente em sala de aula como sendo um dos maiores desafios do professor alfabetizador, como também os desencontros entre família e escola; sendo o professor um instrumento de mediação (pelo menos tentamos).Relatamos experiências com literatura e diferentes formas de trabalhar os textos foram compartilhadas;
Foi mencionado um trabalho realizado com Monteiro Lobato que gerou um certo desconforto entre a escola, a professora e os pais de um aluno, uma vez que o pastor da igreja que a família frequenta lançou um alerta sobre a inadequação daquele texto;
Trabalho com receitas também foi comentado, partindo de como elas se organizam em casa e como aparecem na escola;
Mochila de leitura, trabalho com parlendas, trava-línguas e concursos literários, além de permitirem uma parceria entre pais, escola e comunidade, também, contribuem para a albabetização voltada para o letramento.
Reuniões de Conselho de Classe e de CPA também foram citadas como uma forma de trazer os pais e alunos para participar das questões de interesse mútuo.
Juliana Arruda  sugeriu o estudo do texto:Práticas de Letramento e o Processo de Alfabetização escolar, capítulo 14 das Diretrizes da Rede - pa. 81 à 86 e, também  o livro: É preciso "ensinar" letramento?,da Ângela Kleiman. 

INICIANDO A CONVERSA  

O tema principal, previsto para essa aula,  é sobre AVALIAÇÃO.  Iniciamos a nossa conversa pontuando alguns aspectos relativos ao tema em questão, com base na nossa prática diária e, também, na leitura do capítulo 5 das Diretrizes Curriculares - pag 35 à 40. Buscamos entender aquilo que representa o processo de avaliação que realizamos  com nossos alunos (ou os diferentes processos de avaliação presentes em sua escola). Além disso: Quais propostas são abordadas no texto? Nós já conhecíamos todas elas? Como definir:
                                         O que é avaliar?
                                         Como avaliar?
                                         Avaliar para quê?



De uma maneira geral, fomos compartilhando atividades e experiências trazidas e relatadas por algumas professoras.


Terezinha trouxe algumas atividades que denomina de avaliativas com o tema Chapeuzinho Vermelho. Denomina-as de avaliativa pois apresentam além de interpretação de texto, questões que permitem verificar a aprendizagem dos alunos.


Cristina nos trouxe uma foto com olhar de encantamento de uma aluna sua, dizendo que não consegue capturar este encantamento nas avaliações.
Juliana, por sua vez , apresentou diferentes propostas de avaliação da RMC.



Iniciou expondo o histórico do processo de implementação da Avaliação Institucional, como também explicou que o .objetivo geral dessa avaliação é de instituir uma política pública de avaliação da educação básica municipal. Comentou inclusive que um dos princípios básicos dessa avaliação é a qualidade negociada entre as escolas e o poder público.
Enquanto isso, circularam entre nós as publicações da SME no âmbito da Avaliação Institucional. O livro "A Avaliação Institucional Como Instância Mediadora da Qualidade da Escola Pública: a Rede Municipal de Educação de Campinas como Espaço de Aprendizagem", traz embasamento teórico para o debate e trabalho com AI nas escolas.
O livro "A Avaliação Institucional como instância mediadora da qualidade da escola pública: o processo de implementação da rede municipal de Campinas em destaque. Volume 2" traz experiências produzidas nas escolas de Campinas com a AI e será lançado em junho.Juliana indicou a leitura do  blog: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL – Blog do Freitasque em última postagem traz a fala de uma aluno participante de CPA, que reconhece sua importância para trabalho da escola alterando sua autoimagem como estudante. Dos conceitos trabalhados nos trabalhos de AI, o de Qualidade Negociada é importante. Acabo de encontrar uma artigo do Luiz Carlos de Freitas.:Qualidade negociada: avaliação e contra-regulação na escola pública



Conversamos sobre os planos de trabalho necesários para a CPA, desde o encaminhamento e acompanhamento das demandas. Algumas professoras comentaram sobre a realização de assembleias de classe em suas práticas semanais e, do quando a abertura para ouvir as crianças tem gerado outros espaços de escuta e agilizado nos encaminhamentos daquilo que estas indicam para a escola.

Diferentes propostas de avaliações na RMC  from Juliana Arruda


Em seguida, a professora Mariana nos apresenta sua pesquisa vinculada ao Observatório da Educação sobre letramento matemático realizada a partir da implementação da Provinha Brasil de Matemática no município de Itatiba, em 2011. Mariana nos conta da análise feita do próprio material da Provinha, da dificuldade que algumas crianças encontraram por conta da ilustração das questões ou mesmo do enunciado que possibilitava duas interpretações possíveis. A partir das questões que as crianças não conseguiram responder adequadamente (para aquilo que a Provinha solicitava) a professora da turma junto com Mariana e elaboraram sequências didáticas com o conteúdo das questões. Nestas atividades usaram o livro "POBREMAS" - ENIGMAS MATEMÁTICOS

Discutimos o quanto o currículo trabalhado pode ser determinado pelas avaliações externas. Há ainda práticas de "preparação para a prova" que comprometem o trabalho: professoras ouviram falas de colegas que diziam trabalhar divisão às vésperas da prova para que as crianças "não esqueçam" no dia da prova!

Toda essa discusão foi apenas iniciada e deverá ser palco dos próximos encontros.

 
 

TAREFA PARA ESCOLA/CASA 

Para próximo encontro trazer:
Um modelo de FAD (preenchida);
Os objetivos e descrição dos saberes da turma que está atuando.
Leitura das Diretrizes Curriculares - págs. 98-106 - Componente Curricular : Língua portuguesa - objetivos gerais do ciclo I e específicos por ano de escolaridade Leitura do material do PNAIC - Direitos de Aprendizagem de Língua Portuguesa
 
APROFUNDANDO O ASSUNTO 

Leitura dos textos: Unidade 1 do material do PNAC sobre currículo e alfabetização. .
An
o 1 Unidade 1 - CURRÍCULO NA ALFABETIZAÇÃO: CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS Avaliação no ciclo de alfabetização - Eliana B. Correia de Albuquerque -p. 24 a 29
Ano 2 Unidade 1 - CURRÍCULO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO: CONSOLIDAÇÃO E MONITORAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
Avaliação no ciclo de alfabetização: o monitoramento do processo de ensino e de aprendizagem das crianças- Magna do Carmo Silva Cruz- p.19 a 26
Ano 3 unidade 1 - CURRÍCULO INCLUSIVO: O DIREITO DE SER ALFABETIZADO
Avaliação para inclusão: alfabetização para todos Ana Lúcia Guedes-Pinto e Telma Ferraz Leal - p.22 a 27

                     

                                   
 

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