INICIANDO A CONVERSA
A leitura deleite escolhida foi: A velhinha que dava nome às coisas - Cynthia Rylant
Retomadas as leituras sobre Avaliação, iniciadas na aula anterior, constatamos que nem sempre registramos aquilo que avaliamos e ainda mais, como é feito esse registro? As questões dos registros dividem opiniões.. Para quê padronizar? Algumas colegas perguntaram. As respostas foram diversas, desde a facilidade para leitura e comparação entre crianças, entre escolas; também facilita a compreensão dos pais. O diálogo com os pais não deve passar pela adequação das FADs (Fichas de Avaliação Descritiva). Precisamos pensar em como trazer mostras do trabalho e do crescimento das crianças de outras maneiras.
De todo jeito, a despeito das diferentes formas de avaliação que existem. Algumas formas não formais, outras formais, devemos ter em mente que a subjetividade está presente em qualquer processo de avaliação - nesse ponto todos concordaram.
Agora vamos apresentar um painel do grupo com algumas "respostas" sobre três questões polêmica que envolvem o tema estudado, ou sejam:
O que é avaliar? Como avaliar? Avaliar para quê?
TAREFA PARA CASA/ ESCOLA
Qual a relação entre Currículo, Direitos de Aprendizagem e Avaliação?
Para responder essa questão, vamos retomar as seguintes leituras e comparar os quadros dos saberes contidos em ambos os textos: Diretrizes Curriculares - pags 98-106 referente aos Componentes Curriculares - anos iniciais - LP:
Diretrizes curriculares objetivos gerais e específicos ciclo 1 from tlfleite
Após a leitura, comparamos os quadros dos saberes das diretrizes com os do PNAIC e, em seguida discutimos em grupo por ano de escolaridade, como organizamos os saberes da nossa turma. Buscamos observar semelhanças e diferenças entre os objetivos propostos nas diretrizes Curriculares e os Direitos de Aprendizagem propostos pelo PACTO.
E, ao comparar com as descrições dos saberes da nossa turma, percebemos que muito temos que caminhar. Embora a descrição dos saberes tenham muita coisa em comum, vimos que a maneira de considerá-las em função de cada ano dentro do mesmo ciclo de alfabetização é um pouco diferente.
Particularmente gostei bastante da maneira como o PNAIC lida com um determinado conhecimento. Pode ser introduzido num ano e aprofundado nos anos seguintes. Evidente que no caso do ciclo 1, o 3º ano será sempre o ano da consolidação (?).
Inclusive isso mostra que não há necessidade de separarmos aprendizados para cada ano. Evidente que temos que observar quais são as capacidades demandadas para um determinado gênero, mas pode-se retormá-lo no ano seguinte com maior nível de complexidade, se for o caso enfim, é preciso repensar porque daí também decorrerá uma avaliação adequada para cada momento, de maneira que, conforme os resultados possamos avaliar as próprias estratégias didáticas e redimensionar o ensino.
Um currículo que se pretende democrático deve visar à humanização de todos e ser desenhado a partir do que não está acessível às pessoas. Por exemplo, no nosso caso, é clara a exclusão do acesso a bens culturais mais básicos como a literatura, os livros, os livros técnicos, atualização científica, os conhecimentos teóricos, a produção artística. Além disso, existe a exclusão do acesso aos equipamentos tais como o computador, aos instrumentos básicos das ciências, aos instrumentos e materiais das artes. É função da escola prover e facilitar este acesso. As redes de ensino pública estão tentando suprir, aprimorar o que existe, mas o avanço é lento.A vinda da criança para a instituição tem, entre outros, um objetivo claro e preciso: aprender determinados conhecimentos e dominar instrumentos específicos que lhe possibilitem a aprendizagem. E aprender, sobretudo, a utilizar estas aquisições não só para o seu desenvolvimento pessoal, como para o do coletivo. Ou seja, o conhecimento colocado a serviço do bem comum.... Bom é isso por enquanto!
Considerei essa tarefa de comparação um desafio, pois me fez reler outros materiais e aplicar outras avaliações diferentes das que estava utilizando. Resolvi aplicar uma sequência didática e percebi o quanto demanda tempo e estudo efetuar um trabalho mais criterioso, até para "medir" o retorno. Esse assunto deverá sere retomado nas próximas aulas...
Conforme combinado com a nossa orientadora de estudos Profª Juliana Arruda, aqui estão os Objetivos Gerais Ciclo 1, os Objetivos Específicos do 3º ano - ano que estou atuando em 2013 e, também, um modelo de FAD - Ficha de Avaliação Descritiva. Esse material que acabo de disponibilizar faz parte do meu PLANEJAMENTO ANUAL junto à E.M.E.F. DR LOURENÇO BELLOCCHIO.
Objetivos Gerais de aprendizagem ciclo 1
E ainda sobre a FAD - Ficha de Avaliação descritiva. O que significa? Como se define? O que colocar na FAD? E quanto aos saberes, objetivos enfim
APROFUNDANDO O ASSUNTO
Diretrizes Curriculares p. 87-94 (leitura principal)
Material do Pró-Letramento p. 22- 29 (complementar)
Unidade 2 do Material do PNAIC - Aprofundando o Tema - cada professora lê apenas o do ano que leciona.
ANO I: "Planejamento de ensino : alfabetização e ensino/aprendizagem do componente curricular Língua Portuguesa"
ANO II: "Planejamento no ciclo de alfabetização: objetivos e estratégias para o ensino relativo ao componente curricular Língua Portuguesa"
ANO III: "Planejamento de ensino: princípios didáticos e modos de organização do trabalho pedagógico"
ANO I: "Planejamento de ensino : alfabetização e ensino/aprendizagem do componente curricular Língua Portuguesa"
ANO II: "Planejamento no ciclo de alfabetização: objetivos e estratégias para o ensino relativo ao componente curricular Língua Portuguesa"
ANO III: "Planejamento de ensino: princípios didáticos e modos de organização do trabalho pedagógico"
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