INICIANDO A CONVERSA
Pretendo nesta aula
postar informações sobre a Heterogeneidade em
sala de aula e a diversificação das atividades, Unidade 7 do material PNAIC, de maneira que possamos não
apenas contemplar o diferente, mas sobretudo criar situações que favoreçam
o desenvolvimento das aprendizagens.
Irei aproveitar agora a síntese realizada
pela nossa orientadora e postar alguns aspectos que considero significativos
para a minha prática em sala de aula. Já prevendo de antemão que nossos
alunos possuem diferentes necessidades de aprendizagem, por conseguinte,
precisam de um trabalho diversificado para trabalhar a alfabetização.
Portanto neste texto podemos aproveitar para implementar as inúmeras sugestões
desta unidade do material PNAIC
Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, considerando o fenômeno da heterogeneidade como intrínseco aos processos educativos;
Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem, considerando a heterogeneidade de conhecimentos dos aprendizes no processo de alfabetização;
Compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em sala de aula, considerando a heterogeneidade de aprendizagens, e adequando os modos de organização da turma aos objetivos pretendidos;
Planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas de organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento, adequando-se às diferentes necessidades de aprendizagem dos alunos;
Analisar e planejar projetos didáticos e sequências didáticas para turmas de alfabetização, contemplando crianças que tenham diferentes conhecimentos sobre a escrita;
Compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, refletindo sobre a função do diagnóstico no acompanhamento das aprendizagens realizadas pelos alunos e na (re)organização do ensino a eles proposto;
Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e planejar situações didáticas em que tais materiais sejam usados.
Unidade
7 – Heterogeneidade em sala de aula e Diversificação das atividades
Sendo os objetivos principais desta unidade:Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, considerando o fenômeno da heterogeneidade como intrínseco aos processos educativos;
Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem, considerando a heterogeneidade de conhecimentos dos aprendizes no processo de alfabetização;
Compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em sala de aula, considerando a heterogeneidade de aprendizagens, e adequando os modos de organização da turma aos objetivos pretendidos;
Planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas de organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento, adequando-se às diferentes necessidades de aprendizagem dos alunos;
Analisar e planejar projetos didáticos e sequências didáticas para turmas de alfabetização, contemplando crianças que tenham diferentes conhecimentos sobre a escrita;
Compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, refletindo sobre a função do diagnóstico no acompanhamento das aprendizagens realizadas pelos alunos e na (re)organização do ensino a eles proposto;
Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e planejar situações didáticas em que tais materiais sejam usados.
Conversa
inicial
Acredito que em termos de objetivos ideais e alguns possiveis, esta unidade é a que resume e bem nossos desejos em sala de aula. Como colocamos em discussões anteriores, já temos como prática comum a realização do nosso trabalho pautado na heterogeneidade de conhecimentos, resta saber qual a maior dificuldade que enfrentamos ao propor atividades para apropriação do SEA, leitura e produção de textos?
Evidente que não temos uma respota unica para isso. Mas precisamos quase que diariamente ler esses objetivos e reavaliar a nossa prática.
Ficou claro que a maioria das autoras e autores, dentre os quais Coutinho-Monnier (2009);Goigoux (2002), Albuquerque e Cruz (2009), Oliveira (2010) e Silveira e Aires (2008)
estão preocupados com a heterogeneidade de conhecimentos entre os alunos, principalmente no que se refere à realização de atividades com toda a As autoras alertam para a necessidade do professor atender aos alunos que detêm e aos que não detêm conhecimentos.
Outro ponto assinalado por grande parte desses autores é a impossibilidade de se ter uma sala homogênea, pois os alunos têm realidades, conhecimentos e experiências diferentes antes de entrar para a escola. Os autores consideram que a interação entre crianças de diferentes níveis de conhecimento pode promover várias aprendizagens.
É preciso pois saber o que se deseja que os alunos aprendam ao final de cada ano e, por conseguinte, ao final do ciclo I.
É desejável que leiam pequenos textos (poemas, canções, tirinhas, textos de tradição etc.) com autonomia; produzamr textos de diferentes gêneros, também com autonomia.
Acredito que em termos de objetivos ideais e alguns possiveis, esta unidade é a que resume e bem nossos desejos em sala de aula. Como colocamos em discussões anteriores, já temos como prática comum a realização do nosso trabalho pautado na heterogeneidade de conhecimentos, resta saber qual a maior dificuldade que enfrentamos ao propor atividades para apropriação do SEA, leitura e produção de textos?
Evidente que não temos uma respota unica para isso. Mas precisamos quase que diariamente ler esses objetivos e reavaliar a nossa prática.
Ficou claro que a maioria das autoras e autores, dentre os quais Coutinho-Monnier (2009);Goigoux (2002), Albuquerque e Cruz (2009), Oliveira (2010) e Silveira e Aires (2008)
estão preocupados com a heterogeneidade de conhecimentos entre os alunos, principalmente no que se refere à realização de atividades com toda a As autoras alertam para a necessidade do professor atender aos alunos que detêm e aos que não detêm conhecimentos.
Outro ponto assinalado por grande parte desses autores é a impossibilidade de se ter uma sala homogênea, pois os alunos têm realidades, conhecimentos e experiências diferentes antes de entrar para a escola. Os autores consideram que a interação entre crianças de diferentes níveis de conhecimento pode promover várias aprendizagens.
É preciso pois saber o que se deseja que os alunos aprendam ao final de cada ano e, por conseguinte, ao final do ciclo I.
É desejável que leiam pequenos textos (poemas, canções, tirinhas, textos de tradição etc.) com autonomia; produzamr textos de diferentes gêneros, também com autonomia.
Essas habilidades deverão
ser aprofundadas e/ou consolidadas no último ano do ciclo e dar especial atenção aos
alunos que ainda não estão alfabéticos;
Para tanto, se aconselha realizar avaliações diagnósticas não só no início, mas ao longo do ano letivo para que o professor planeje atividades eficazes, inclusive detectar a possível necessidade de atividades extraclasses.
Sugestões de diagnósticos segundo Silva e Castanheira (2005):
Observação das produções escritas, da leitura que os alunos fazem das palavras, frases, através de entrevistas ou conversa informal;
Testes mais estruturados, mais formais.
Leal (2005) aponta como uma habilidade difícil para o professor identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos, simultaneamente, atendendo às diferentes demandas de aprendizagem.
Não podemos nos esquecer de que o professor tem que planejar os agrupamentos, evitando a participação somente de alguns alunos.
Sugestão de atividade coletiva:
• Escrita coletiva na lousa
Sugestão de atividades diferenciadas:
• Organização em pequenos grupos ou em duplas com atividades diferentes ou usando uma mesma atividade com abordagens diferenciadas segundo os níveis de conhecimentos;
• Em relação às atividades extraclasses para os alunos que não atingiram a fase alfabética o comprometimento não seria só da parte do professor, mas da gestão escolar, da Secretaria de Educação;
• Outros educadores como os coordenadores, pedagógicos, professores auxiliares atendessem esses alunos em momentos e tempos específicos;
É importante acompanhar os alunos com essas dificuldades já no 2º ano e não esperar até o final do 3º ano.
Sugestões para trabalhar com a Heterogeneidade nos diferentes grupos
• Produção e revisão de textos coletiva;
• Resolução de questões de compreensão textual;
• Correção de tarefas no quadro;
• Jogos (forca, bingos, “Bingo de Sons” e o “Bingo da letra inicial”, estes dois últimos distribuídos pelo MEC);
• Leituras coletivas. Sugestão: “Ei, quem você pensa que é”, de Gerson Murilo e “A Princesa está chegando!”, de Yu Yeong-So;
• Atividades com os livros didáticos (discussões, resolução de atividades, leituras diversas (trava-línguas, poemas, adivinhas, cantigas) ou produções coletivas (convites, organização de rimas).
Atividades em pequenos grupos ou duplas
• Aconselha-se o trabalho em duplas com alunos de níveis de conhecimentos diferentes, mas não muito distanciados.
• O trabalho em duplas possibilita uma maior intervenção pela docente no trabalho dos que têm maior dificuldade.
• Sugestão: trabalho com as obras complementares: “Brincadeiras”, de Kate petty e “Isto não é”, de Alejandro Magallanes;
• Jogos distribuídos pelo MEC;
• Livros didáticos (produção de escrita de palavras, de listas, de pesquisas, de leitura de pequenos textos, atividades que envolvem as sílabas);
• Mesmo que os livros didáticos não tragam muitas sugestões de atividades em duplas, adaptações podem ser feitas.
Atividades individuais
• Cruzadinhas com banco de palavras;
• Atividades de associar o nome ao objeto;
• Ordenação de frases de textos que sabem de cor;
• Construção de palavras com o alfabeto móvel;
• Acesso às obras complementares, o que pode lhes garantir autonomia, formação enquanto leitor;
• Uso do livro didático que atualmente possui uma grande variedade de atividades.
Ainda, com relação à heterogeneidade, em nossas salas de aula, pressupõe-se a necessidade de ressignificação
dos espaços escolares e o redimensionamento do tempo pedagógico dedicado aos
estudantes.
Discussão...
Desafio...
•
O ensino
organizado em série
• O ensino organizado em ciclo
Concordo em gênero, número e grau que:
Dentre as habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos(as) professores(as),
uma das mais relevantes e difíceis, é a de identificar as necessidades de cada
aluno e atuar com todos ao mesmo tempo.
Algumas sugestões de como trabalhar com a diversidade
• Avaliar os conhecimentos que os alunos já possuem, logo no início do ano, para diagnosticar suas aprendizagens e organizar boas situações didáticas.
O atendimento às diversas necessidades dos aprendizes, quando se trata do processo de alfabetização, não pode ser uma responsabilidade individual de cada professora, mas sim devem-se:
Para tanto, se aconselha realizar avaliações diagnósticas não só no início, mas ao longo do ano letivo para que o professor planeje atividades eficazes, inclusive detectar a possível necessidade de atividades extraclasses.
Sugestões de diagnósticos segundo Silva e Castanheira (2005):
Observação das produções escritas, da leitura que os alunos fazem das palavras, frases, através de entrevistas ou conversa informal;
Testes mais estruturados, mais formais.
Leal (2005) aponta como uma habilidade difícil para o professor identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos, simultaneamente, atendendo às diferentes demandas de aprendizagem.
Não podemos nos esquecer de que o professor tem que planejar os agrupamentos, evitando a participação somente de alguns alunos.
Sugestão de atividade coletiva:
• Escrita coletiva na lousa
Sugestão de atividades diferenciadas:
• Organização em pequenos grupos ou em duplas com atividades diferentes ou usando uma mesma atividade com abordagens diferenciadas segundo os níveis de conhecimentos;
• Em relação às atividades extraclasses para os alunos que não atingiram a fase alfabética o comprometimento não seria só da parte do professor, mas da gestão escolar, da Secretaria de Educação;
• Outros educadores como os coordenadores, pedagógicos, professores auxiliares atendessem esses alunos em momentos e tempos específicos;
É importante acompanhar os alunos com essas dificuldades já no 2º ano e não esperar até o final do 3º ano.
Sugestões para trabalhar com a Heterogeneidade nos diferentes grupos
Atividades
no grande grupo (coletivas)
•
Leitura
de comandos de atividades;• Produção e revisão de textos coletiva;
• Resolução de questões de compreensão textual;
• Correção de tarefas no quadro;
• Jogos (forca, bingos, “Bingo de Sons” e o “Bingo da letra inicial”, estes dois últimos distribuídos pelo MEC);
• Leituras coletivas. Sugestão: “Ei, quem você pensa que é”, de Gerson Murilo e “A Princesa está chegando!”, de Yu Yeong-So;
• Atividades com os livros didáticos (discussões, resolução de atividades, leituras diversas (trava-línguas, poemas, adivinhas, cantigas) ou produções coletivas (convites, organização de rimas).
Atividades em pequenos grupos ou duplas
• Aconselha-se o trabalho em duplas com alunos de níveis de conhecimentos diferentes, mas não muito distanciados.
• O trabalho em duplas possibilita uma maior intervenção pela docente no trabalho dos que têm maior dificuldade.
• Sugestão: trabalho com as obras complementares: “Brincadeiras”, de Kate petty e “Isto não é”, de Alejandro Magallanes;
• Jogos distribuídos pelo MEC;
• Livros didáticos (produção de escrita de palavras, de listas, de pesquisas, de leitura de pequenos textos, atividades que envolvem as sílabas);
• Mesmo que os livros didáticos não tragam muitas sugestões de atividades em duplas, adaptações podem ser feitas.
Atividades individuais
• Cruzadinhas com banco de palavras;
• Atividades de associar o nome ao objeto;
• Ordenação de frases de textos que sabem de cor;
• Construção de palavras com o alfabeto móvel;
• Acesso às obras complementares, o que pode lhes garantir autonomia, formação enquanto leitor;
• Uso do livro didático que atualmente possui uma grande variedade de atividades.
Discussão...
Desafio...
• O ensino organizado em ciclo
Questões importantes ao pensar na
heterogeneidade:
Que
atividades e formas de
organização dos alfabetizandos devemos praticar, para garantir que, ao
final do primeiro ciclo, os que mais precisam sejam atendidos em suas
urgentes necessidades, ao mesmo tempo em que seus colegas podem
progredir ainda mais?
Algumas sugestões de como trabalhar com a diversidade
• Avaliar os conhecimentos que os alunos já possuem, logo no início do ano, para diagnosticar suas aprendizagens e organizar boas situações didáticas.
•
Trabalhar coletivamente, diversificando a
forma de atendimento dos alunos, procurando atender um grupo específico de crianças
que estão com mais dificuldade, enquanto aqueles que estão em
hipóteses de escrita mais avançadas são beneficiados com a realização da tarefa
no coletivo.
• Estabelecer uma rotina de atividades com os outros eixos da língua oportunizava às crianças se beneficiarem das situações em que a resolução de tarefas no coletivo é fonte de aprendizagem.
• Engajar nas atividades de produção coletiva de textos, as crianças que ainda não dominaram o SEA podem aprender muito sobre a linguagem que se usa ao escrever e sobre os cuidados que devemos ter ao escolher o quê e como escrevemos, sempre tendo em mente a finalidade da situação de produção do texto e os efeitos que queremos provocar em quem vai lê-lo.
Outra questão importante...
• Estabelecer uma rotina de atividades com os outros eixos da língua oportunizava às crianças se beneficiarem das situações em que a resolução de tarefas no coletivo é fonte de aprendizagem.
• Engajar nas atividades de produção coletiva de textos, as crianças que ainda não dominaram o SEA podem aprender muito sobre a linguagem que se usa ao escrever e sobre os cuidados que devemos ter ao escolher o quê e como escrevemos, sempre tendo em mente a finalidade da situação de produção do texto e os efeitos que queremos provocar em quem vai lê-lo.
Outra questão importante...
Como
elaborar um projeto de ensino que atenda a todos os alunos, sem exceção, dos
mais sensíveis aos mais pragmáticos, dos mais competitivos aos mais
colaborativos, dos mais lentos aos mais rápidos?
O atendimento às diversas necessidades dos aprendizes, quando se trata do processo de alfabetização, não pode ser uma responsabilidade individual de cada professora, mas sim devem-se:
•
Gestores
e coordenadores estarem envolvidos efetivamente, com o atendimento aos alunos
com dificuldades de aprendizagem;
• Necessidade de construção de projetos pedagógicos coletivos;
• Diálogo, negociações e acertos continuamente praticados;
• Criação de espaços e de tempos de atendimento específicos para quem mais precisa ser ajudado a aprender.
Tendo a família como parceira no acompanhamento dos alunos do 3º ano com mais dificuldades em se alfabetizar.
• Necessidade de construção de projetos pedagógicos coletivos;
• Diálogo, negociações e acertos continuamente praticados;
• Criação de espaços e de tempos de atendimento específicos para quem mais precisa ser ajudado a aprender.
Tendo a família como parceira no acompanhamento dos alunos do 3º ano com mais dificuldades em se alfabetizar.
Uma
gestão escolar democrática envolve as famílias dos alfabetizandos, informando o
que se planeja como direitos de aprendizagem a cada etapa do ciclo e do ano
letivo, prestando conta, periodicamente, do que é realizado e, não menos
importante, orientando os pais para que não só acompanhem o aprendizado de seus
filhos, mas colaborem em tal processo.
Agora vou postar aqui um vídeo trazido pela nossa Orientadora de estudos que penso reflete toda essa carga de heterogeneidade que vivemos em sala de aula.
Nota 10 por esse vídeo que estou até pensando em sugerir passar num TDC lá no Bellocchio.
Video sobre Heterogeneidade
Agora vou postar aqui um vídeo trazido pela nossa Orientadora de estudos que penso reflete toda essa carga de heterogeneidade que vivemos em sala de aula.
Nota 10 por esse vídeo que estou até pensando em sugerir passar num TDC lá no Bellocchio.
Video sobre Heterogeneidade
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