PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

A ESCOLA IDEAL

 
INICIANDO A CONVERSA
 
ESSE BLOG PRETENDE CONTRIBUIR COMO FONTE DE PESQUISA, PARA TODOS OS PROFESSORES ALFABETIZADORES E EDUCADORES EM GERAL, INTERESSADOS EM OBTER INFORMAÇÕES A RESPEITO DO PNAIC – PROGRAMA NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA.

PARA TANTO, SERÃO POSTADOS MATERIAIS REFERENTES ÀS AULAS DESTE CURSO, DENTRE ESSES: SLIDES TEMÁTICOS, VíDEOS EDUCATIVOS E CULTURAIS, HISTÓRIAS PARA DELEITE, SUGESTÕES DE LINKS, LIVROS E TEXTOS, JOGOS E SUAS PERFORMANCES, FOTOS DO NOSSO TRABALHO EM SALA DE AULA, TAREFAS ENFIM,  IDÉIAS ADVINDAS DAS DISCUSSÕES E REFLEXÕES REALIZADAS  SEMANALMENTE ENTRE NÓS – PROFESSORAS ALUNAS, DEVIDAMENTE MEDIADAS PELA NOSSA ORIENTADORA PROFESSORA JULIANA ARRUDA.

PORTANTO, QUERO PARTILHAR ESSE TRABALHO QUE NÃO É SÓ MEU, UMA VEZ QUE TEM UM POUCO DE CADA UMA DE  NÓS E, NESSE MOMENTO, AO SOMARMOS ESFORÇOS, SÓ NOS RESTA AGRADECER A TODOS – ORIENTADORES E SUPERVISORES DA REDE MUNICIPAL DE CAMPINAS QUE, DE ALGUMA MANEIRA CONTRIBUIRAM PARA O SUCESSO DO NOSSO ESTUDO.
 
E, DEIXANDO A MENTE FLUIR NUM DEVANEIO, EIS QUE SURGE ESSE VÍDEO – REAL, AO ENCONTRO DE NOSSOS DESEJOS MAIS INTERIORES, TALVEZ UM ALENTO, TALVEZ UMA UTOPIA, MAS TALVEZ NOS FAÇA ENXERGAR ALGUNS ASPECTOS QUE PASSAM DESPERCEBIDOS, TALVEZ  NOS SIRVA DE ESTÍMULO PARA NOSSA IMAGINAÇÃO ...

A ESCOLA IDEAL E O PAPEL DO PROFESSOR NAS PALAVRAS DO NOSSO ILUSTRE EDUCADOR, POETA, ESCRITOR...

RUBEM ALVES...
 
  
 
 

MEMORIAL.

    
REVISITANDO MEMÓRIAS, LEITURAS E HISTÓRIAS

UM BREVE RELATO DE COMO E PORQUÊ ME TORNEI PROFESSORA

            Quando começo a pensar porque me tornei professora, inúmeras lembranças surgem em minha mente mas, sem dúvida, as histórias vivenciadas durante toda a minha infância, foram o “leitmotiv” para a minha opção, um tanto quanto tardia (?), mas assertiva - de “ser professora”.
            O desejo de relembrar e contar as histórias de E.T.A. Hoffmann  e  Edgard Allan Poe – autores  que povoaram meu imaginário durante muitos anos – para outras crianças foi crescendo e, se bem me recordo, até o final da minha adolescência eu acreditei que realmente existiram “O Homem da Areia” e “O Fantasma noivo”. Entre castelos mal-assombrados, baronezas e manuscritos encontrados em garrafas eu sonhava com os crimes da Rua Morgue.
            Evidentemente que também existiam as  histórias de fadas, com direito a cavalos alados, bruxas, duendes e até pigmeus – tudo devidamente inventado pelo nosso pai afinal eu tinha irmãos menores que, por vezes, se assutavam com as encenações de papai.  Desse mundo maravilhoso, foram as aventuras de Gulliver que mais me encantaram...
              Só muitos e muitos anos depois, já com filhos pequenos, não apenas contente de contar histórias para a criançada que crescia, tive o impulso de ir um pouco além, no sentido de saber o que mais gostavam de ouvir. Seria o sobrenatural, o fantástico, o horror... bem.... resolvi estudar.
             Decidi por Pedagogia e deixei de lado uma carreira de Analista de Organização e Métodos, depois de já ter trabalhado por quase quinze anos e interompido por 10 anos por conta de  maternidade e mudança de cidade.
            Daí vieram os concursos e em 2000 comecei a trabalhar com Educação de adultos (Telecurso e Fumec), Normal Superior, PEC entre outros.
           Em 2004 fiz a escolha exclusiva pelo Ensino Fundamental na Rede Municipal de Campinas e foram as crianças que mais me cativaram e incentivaram a contar histórias – nem sempre tão fantásticas, embora essas tenham sido  tema da minha Dissertação de Mestrado e devo confessar que até hoje leio e releio esse gênero que tanto me fascina, até porque, cada vez mais descubro diferentes autores desse gênero tão instigante e “duvidoso”. ...Só que isso já é uma outra história que, logo mais irei contar...

BIBLIOGRAFIA


                                 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

 CAMPINAS.. Diretrizes curriculares da educação básica para o ensino fundamental anos
        iniciais: um processo contínuo de reflexão e ação / Prefeitura Municipal de Campinas,
        Secretaria Municipal de Educação, Departamento  pedagógico; organização e
        coordenação: Heliton Leite de Godoy. - Campinas, SP:  Millennium Editora, 2011.

Cadernos Ler e Escrever:
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Noticias.aspx?noticia=2060&manudjsns=0

Cadernos de Formação PNAIC  
Unidade 1 capa / Unidade 1 miolo
Unidade 2 capa / Unidade 2 miolo
Unidade 3 capa / Unidade 3 miolo
Unidade 4 capa / Unidade 4 miolo
Unidade 5 capa / Unidade 5 miolo
Unidade 6 capa / Unidade 6 miolo
Unidade 7 capa / Unidade 7 miolo
Unidade 8 capa / Unidade 8 miolo
Ano 2
Unidade 1 capa / Unidade 1 miolo
Unidade 2 capa / Unidade 2 miolo
Unidade 3 capa / Unidade 3 miolo
Unidade 4 capa / Unidade 4 miolo
Unidade 5 capa / Unidade 5 miolo
Unidade 6 capa / Unidade 6 miolo
Unidade 7 capa / Unidade 7 miolo
Unidade 8 capa / Unidade 8 miolo
Ano 3
Unidade 1 capa / Unidade 1 miolo
Unidade 2 capa / Unidade 2 miolo
Unidade 3 capa / Unidade 3 miolo
Unidade 4 capa / Unidade 4 miolo
Unidade 5 capa / Unidade 5 miolo
Unidade 6 capa / Unidade 6 miolo
Unidade 7 capa / Unidade 7 miolo
Unidade 8 capa / Unidade 8 miolo

Bibliografia de apoio
Alfabetização e letramento
1- MACIEL, Francisca Izabel Pereira e LÚCIO, Iara Silva. Os conceitos de alfabetização e letramento e os desafios da articulação entre teoria e prática. In: CASTANHEIRA, Maria Lúcia, MACIEL, Francisca e MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE Professor 2010)
Esse texto tem o objetivo de refletir sobre as relações entre o processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, considerando a discussão recente sobre alfabetização e letramento.

2- SANTOS, Carmi Ferraz e MENDONÇA, Márcia. Alfabetização e Letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em: http://www.ceelufpe.com.br/e-books/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf
Este livro traz um conjunto de textos de autores diversos que abordam esses conceitos, suas relações com a escolarização, o trabalho com os gêneros textuais na escola, inseridos na perspectiva de alfabetizar letrando.
3- ALBUQUERQUE, Eliana B. C., MORAIS, Artur G. E FERREIRA, Andréa Tereza B. As práticas cotidianas de alfabetização: o que fazem as professoras? In: Revista Brasileira de Educação. V. 13, n.38. maio/ago 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n38/05.pdf
Este artigo apresenta uma pesquisa que analisa como um grupo de professoras do 1º ano do Ensino Fundamental transpõem as "mudanças didáticas" relacionadas à alfabetização para suas práticas de ensino e como "fabricam" suas práticas pedagógicas cotidianas.
4- LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de.; MORAIS, Artur Gomes de. Letramento e Alfabetização: pensando a prática pedagógica. In: Org. BEAUCHAMP, Janete; PAGEL, Denise; NASCIMENTO, Aricélia R. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf
O artigo traz discussões sobre alfabetização e letramento e aponta a importância de não deixar para os anos seguintes o que se deve assegurar desde a entrada das crianças, aos seis anos, na escola.
5- PICOLLI, Luciana; CAMINI, Patricia. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Porto Alegre: Edelbra, 2012.
As autoras apresentam, de forma bem didática, elementos sobre como a criança aprende a escrita alfabética e formulam propostas de práticas pedagógicas de alfabetização, organizadas sob as temáticas tempo, espaço e corporeidade.

6- SOARES, Magda. A reinvenção da alfabetização. .Revista Presença Pedagógica. Disponível em http://www.presencapedagogica.com.br/capa6/artigos/52.pdf
A autora postula a necessidade de, ao "alfabetizar letrando", retomarmos um ensino sistemático de alfabetização, no qual a escola reconquiste a explícita intencionalidade de ensinar a escrita alfabética, equivalente à faceta linguística do processo de alfabetização.

7- BIZZOTTO, Maria Inês; AROEIRA, Maria Luisa e PORTO, Amélia. Alfabetização linguística da teoria à prática. Belo Horizonte: Dimensão, 2009. (Acervo do PNBE do Professor 2010)
Aborda os temas alfabetização e letramento, de forma integrada, com reflexões teóricas, sugestões de atividades práticas e exemplos de produções infantis. Discute sobre o processo de aprendizagem, tendo como referência as teorias de Piaget e Vygotsky.

Recursos didáticos
1- SILVA, Ceris Salete Ribas. O processo de alfabetização no contexto do ensino fundamental de nove anos. In RANGEL, Egon de Oliveira; ROJO, Roxane Helena R. Língua Portuguesa: ensino fundamental (Coleção Explorando o Ensino, Volume 19). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html
Traz reflexões sobre o ensino da Língua Portuguesa, com ênfase no uso de materiais didático e, mais enfaticamente, os livros didáticos.
2- LEAL, Telma Ferraz.; SILVA, Alexandro da (orgs). Recursos didáticos e ensino de língua portuguesa: computadores, livros... e muito mais. Curitiba: Editora CRV, 2011, v.1, p. 95-114.
O livro tem dez capítulos que tratam do ensino da Língua Portuguesa, defendendo que os recursos didáticos não são acessórios de nossa ação docente, são a materialização dela.

Currículo
1- MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. In BEAUCHAMP, Jeanete, PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro. Indagações sobre o Currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf
O artigo aponta que o currículo associa-se ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas. Nesse contexto, os educadores possuem um papel fundamental na organização dos currículos que se materializam nas salas de aulas.
Interdisciplinaridade
1- KLEIMAN, Angela e MORAES, Sílvia. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1999.
As autoras apresentam variadas sugestões de uso de textos como os jornais, as revistas, os gibis. Propõem, a partir da prática de leitura, a construção de projetos integradores, em que as várias áreas do conhecimento precisam interagir.

Planejamento
1- FERREIRA, Andrea; ROSA, Ester. O fazer cotidiano na sala de aula: a organização do trabalho pedagógico no ensino da língua materna. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
Nesta obra, as autoras defendem que ao planejar o ensino são realizadas escolhas quanto à forma de organizar as turmas, à distribuição do tempo em uma jornada, aos recursos didáticos adotados, aos espaços escolares onde serão desenvolvidas as práticas pedagógicas.

2- GOULART, Cecília. A organização do trabalho pedagógico: alfabetização e letramento com eixos norteadores. In: Brasil. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: inclusão para crianças de seis anos de idade. Brasília, MEC, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf
Nesse texto, a autora trata da organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental de nove anos, considerando o planejamento de cada ano escolar de forma a contemplar as mudanças e as novas situações que integram o cotidiano escolar.
3- SILVA, Ceris S. Ribas. O planejamento das práticas escolares de alfabetização e letramento. In: CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MACIEL, Francisca; MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE Professor 2010).
Nesse texto, a autora, ao refletir sobre alguns aspectos que envolvem a organização de práticas de alfabetização e letramento, discute sobre a importância do planejamento para o desenvolvimento de ações autônomas e efetivas dos profissionais da educação.

A organização da rotina
1- GOMES, Maria de Fátima Cardoso; DIAS, Maria Tomayno de Melo e SILVA, Luciana Prazeres. O registro da rotina do dia e a construção de oportunidades de aprendizagem da escrita. In CASTANHEIRA, Maria Lúcia, MACIEL, Francisca e MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE Professor)
As autoras, com base na análise da prática pedagógica desenvolvida por uma professora alfabetizadora, buscam responder à seguinte questão: "O que os alunos podem aprender sobre a escrita quando participam, com seu professor, da elaboração e registro da agenda ou rotina de atividades no início de cada dia de aula?".

2- FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva. Formas de Organização do trabalho de Alfabetização e Letramento. In: BRASIL, Ministério da Educação. Alfabetização e Letramento na infância. Boletim 09/ Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2005. Disponível em: < http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf>
O artigo aborda a organização da rotina da alfabetização. Na primeira parte, a autora apresenta os dois eixos que auxiliam a rotina do trabalho com a escrita e a leitura: a criação de contextos significativos e o favorecimento do contato com textos, com seu uso efetivo e com a análise de seus aspectos formais de forma significativa para as crianças. Na segunda parte, a autora apresenta algumas formas de organização do trabalho de alfabetização e letramento, dentre elas, atividades específicas sobre os eixos de língua portuguesa.
O lúdico e a literatura na alfabetização
1- PAIVA, Aparecida de. Alfabetização e Leitura Literária. A leitura literária no processo de alfabetização: a mediação do professor. In: BRASIL, Ministério da Educação. Alfabetização e Letramento na infância. Boletim 09/ Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2005. Disponível em: < http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf> 
O artigo trata da relação entre leitura, literatura e trabalho docente no processo de alfabetização. A autora defende que a literatura infantil auxilia o desenvolvimento das sensibilidades para a linguagem literária, formação cultural e para o envolvimento da criança com a escrita.
2- OLIVEIRA, Ana Arlinda de. O professor como mediador das leituras literárias. In: BRASIL, Ministério da Educação. Literatura: ensino fundamental. Coleção Explorando o ensino, vol. 20, Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2010. Disponível em: http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf
O artigo aborda a mediação do professor no processo de leitura de textos literários por e para as crianças.

3- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento: programa de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental: Alfabetização e Linguagem. Fascículo 5: o lúdico na sala de aula: projetos e jogos. Brasília, 2008. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12616%3Aformacao&Itemid=834
O fascículo 5 tem o objetivo de auxiliar os professores a promoverem tanto um trabalho de apropriação do sistema de escrita alfabética, quanto práticas de leitura, escrita e oralidade significativas. Ele pode ser encontrado a partir da página 183 do caderno de Alfabetização e linguagem do Pró-letramento, que reúne todos os fascículos num único volume.
Biblioteca escolar
1- CAMPELLO, Bernadete. A biblioteca escolar como espaço de aprendizagem. In: BRASIL, Ministério da Educação. Literatura: ensino fundamental. Coleção Explorando o ensino, vol. 20. Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2010. Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=117
O artigo apresenta a biblioteca como um espaço de expressão e construção que oferece oportunidades de aprendizagem inovadoras. Aborda a necessidade da integração da biblioteca pelo professor nas suas práticas educativas e as condições para que essa integração realmente se efetive.
2- BRITTO, Luiz Percival Leme. O papel da biblioteca na formação do leitor. Biblioteca Escolar: que espaço é esse? (Salto para o Futuro), Ano XXI, Boletim 14, Out. 2011. Disponível em: http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/14051114-BibliotecaEscolar.pdf
Nesse texto é abordado o papel da biblioteca, na formação do leitor de textos da esfera acadêmica e escolar, enfocando a leitura de textos expositivos, com objetivo de ensinar a realizar pesquisa escolar.
3- Brasil. Alfabetização na perspectiva do letramento: obras complementares para os anos 1 e 2 do Ensino Fundamental. Brasília : MEC/SEB, 2009. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15166&Itemid=1130
O livro acompanha os acervos do PNLD Obras Complementares. Na primeira parte são inseridas informações sobre o Programa, com a discussão sobre a importância do trabalho com diversos tipos de obras. A segunda parte trata sobre a natureza do trabalho didático nos anos iniciais do Ensino Fundamental e princípios fundamentais para a realização da alfabetização na perspectiva do letramento. Depois trata dos componentes curriculares que compõem o currículo da alfabetização. Na última parte há uma discussão sobre os tipos de livros que compõem os acervos, com discussões sobre a importância de cada tipo de obra. Depois, são expostas resenhas das 150 obras que compõem os cinco acervos.
O ensino de língua portuguesa na alfabetização
1- NASPOLINI, Ana Tereza. Tijolo por tijolo: Prática de ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: FTD, 2010. (Acervo PNBE do Professor 2010)
Este volume é uma obra de apoio e orientação para o trabalho do professor. O livro apresenta alternativas metodológicas e fornece subsídios para que o docente possa construir seu próprio percurso. O destaque para essa obra está na apresentação de exemplos, de atividades didático-pedagógicas e da articulação entre teoria e prática.

2- BORTONI-RICARDO, Stella Maris; SOUSA, Maria Alice Fernandes de. Falar, ler e escrever em sala de aula: do período pós-alfabetização ao 5º ano. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. (Acervo PNBE do Professor 2010)
A obra apresenta uma base teórica escrita de forma acessível e prazerosa aos professores, procurando fornecer subsídios metodológicos que auxiliam a desenvolver as capacidades linguísticas nos alunos.

3- MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. (Acervo do PNBE do Professor 2010).
Trata do ensino da língua materna, tomando como base uma perspectiva sociointeracionista e cognitiva dos fenômenos linguísticos.

4- BRANDÃO, Ana Carolina P.; ROSA, Ester (org.) Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em: http://www.ufpe.br/ceel/e-books/Leitura_Livro.pdf
Mostra que a literatura acadêmica tem respaldado uma mudança de enfoque no ensino da leitura e escrita de textos no processo de alfabetização. Recomenda uma integração, desde as fases iniciais, entre atividades de reflexão acerca do sistema de escrita alfabética e o contato intenso com a produção e leitura de textos diversificados.
5- LEAL, Telma Ferraz e BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi (Orgs.). Produção de textos na escola reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. Disponível em: http://www.ufpe.br/ceel/e-books/Producao_Livro.pdf
O livro aborda o ensino da escrita de textos baseado em questões debatidas com professores em encontros de formação continuada. Dentre esses questionamentos, destaca-se a preocupação com o desenvolvimento do gosto pela escrita, ou seja, o que fazer para o aluno gostar de escrever.


   Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Todos os direitos reservados Acessibilidade Brasil

30ª AULA - DATA: 06/12/13


                               Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa

Turma 5: 4ª feira- 8h às 11h20
Local: CEFORTEPE
Orientadora de Estudos: Juliana M. A. Vieira
 
Avaliação do Curso

Como você avalia: 

1-Leitura deleite
Muito boas, uma vez que nós professoras é que nos inscrevíamos com a leitura desejada. Evidente que a escolha recaia no que tínhamos de melhor, de mais deleite, não necessariamente com aplicação pedagógica. Umas foram bem significativas para mim.

 2-Planejamento e organização pedagógica

Penso que abordou os temas principais, trazendo inclusive as nossas Diretrizes para leitura e discussão. Tudo muito bem planejado e organizado conforme a proposta, só que muito corrido, poderia nos dar mais alguns meses e assim aproveitarmos melhor os últimos conteúdos.

3-Estudo dirigido de textos e exposição dialogada
Tivemos vários estudos dirigidos, inclusive com gráficos e tabelas. As exposições dialogadas aconteceram semanalmente, pois sempre tínhamos um tema para discutir. A nossa orientadora de estudos colocava alguma questão e, nós professoras íamos nos colocando, relatando experiências de nossas práticas em sala de aula.

4-Análise das atividades realizadas

A maior parte foram bem significativas, ao encontro daquilo que estávamos vivendo em sala de aula. Sempre intercalando  teoria à prática, Juliana- nossa orientasora de estudos, nos guiou com maestria por caminhos diferenciados através de atividades que puderam ser realizadas e partilhadas entre todas nós – alunas e professoras.

5-Aprofundamento dos conteúdos
Geralmente o tema estava lançado e algumas leituras foram exigidas, mas outras, para aprofundarmos o assunto eram sugeridas e ficavam à nossa disposição para complementação do que já havíamos lido. É claro que aí está em jogo o intersse pessoal . De um modo geral pudemos ter um envolvimento com praticamente, todos os conteúdos, pois sempre tinha uma novidade para aprendermos.

6- Sistematização e fechamento das discussões
Foram feitas sistenatizações para todos os temas estudados.  Geralmente, durante às discussões a nossa orientadora anotava os pontos levantados pelas professoras por ano que estavam trabalhando.e, para complementar o fechamento das discussões ela nos enviava junto com as sínteses das unidades o resultado das discussões sistematizadas.

7-Articulação entre teoria e prática
Aconteceu e muito. Para tudo que foi lido,  trazíamos a prática para ilustrar a nossa práxis enfim esse movimento de reflexão – ação – a teoria fundamentando a prática.

8- Organização da sala de aula
Adequada.

9- Organização do material multimídia

Adequado para as propostas.

10- Ao finalizar o curso, o que considera mais importante?
Ter aprimorado a minha prática juntamente com o estudo teórico de vários temas que considero pontuais para meu crescimento profissional.

11- As suas expectativas foram atingidas:
 a-   Satisfatoriamente X
 b-   Insatisfatoriamente
 c-   Parcialmente
 Justifique sua resposta.
 Penso que o curso atendeu satisfatoriamente aos objetivos propostos que também são do meu interesse.

 12- Ao concluir o curso descreva:

 UMA DÚVIDA:
Uma dúvida que tem me incomodado bastante no decorrer da minha prática com classes de alfabetização, diz respeito a Heterogeneidade de conhecimentos dentro de uma sala de aula. Essa preocupação se traduz na seguinte questão: O que fazer em uma turma que tem crianças com conhecimentos muitas vezes além do que se espera para àquele ano letico e outras que não parecem estar avançando no mesmo ritmo do restante da turma?
Ou seja:Como organizar diferentes agrupamentos em sala de aula, adequar os modos de organização da turma aos objetivos pretendidos, considerando a heterogeneidade dos aprendizes?
UMA CERTEZA:
Há vários fatores envolvidos no processo de alfabetização, mas alguns deles  merecem ser destacados. Primeiramente, é fundamental contar com professores alfabetizadores bem preparados, motivados e comprometidos com o desafio de orientar as crianças nesta etapa da trajetória escolar. Um outro fator não menos importante é a disponibilidade de materiais didáticos e pedagógicos apropriados e que estimulem a aprendizagem, tais como: livros didáticos, paradidáticos, obras de literatura, jogos variados, etc. Todavia, não basta dispor destes materiais, é fundamental que os professsores saibam manuseá-los e extrair dos conteúdos o máximo de possibilidades para dinamizar as aulas e alcançar os objetivos da alfabetização em cada ano. Por fim, mas não por último, destaca-se que o êxito no processo de alfabetização reside também na capacidade de acompanhar continuamente o progresso da aprendizagem das crianças, por meio de avaliações contínuas, que podem ser baseadas em observações e registros sistemáticos de cada criança, bem como por avaliações estruturadas, a exemplo da Provinha Brasil
UMA REFLEXÃO:
Em meio a certezas e dúvidas, sabemos que não existe um único método para alfabetizar e sim vários métodos e estratégias de alfabetização.Todavia é importante destacar qiue as novas demandas colocadas pelas práticas sociais de leitura e escrita têm criado novas formas de pensar e conceber o fenômeno da alfabetização. Portanto, os métodos e estratégias, que levam as crianças a somente apropriar-se do sistema de escrita como se fosse um código a ser memorizado, são insuficientes para suprir tais demandas. Em uma concepção de alfabetização focada na inserção das crianças nas práticas sociais, podem ser desenvolvidas metodologias que favoreçam a apropriação do sistema alfabético de escrita por meio de atividades lúdicas e reflexivas e a participação em situações de leitura e produção de textos, ampliando desta forma as referências culturais das crianças

13- Estas se modificaram ao longo do curso? Justifique.
Na verdade as dúvidas e certezas não se modificaram, mas eu diria que agora estão melhor delineadas.Agora tenho um respaldo teórico e posso elencá-las com mais propriedade.

14- Outras observações e criticas propositivas.
Penso que o curso, de um modo geral, contemplou tudo que se propôs, tanto em termos de conteúdo, materiais oferecidos para a escola e estratégias de ensino – incluindo atividades diferenciadas e trocas com nossos pares de ano de alfabetização.
O único senão diz respeito a quantidade de atividades que tivemos que fazer em casa e ainda o curto espaço de tempo para fazê-las. Além disso, as leituras semanais que nos foram cobradas, não se tratam de leituras deleite, ao contrário exigem muito da nossa atenção e concentração.. Essa rapidez acaba não sendo benéfica nem para o aluno e tampouco para o professor.

29ª AULA - DATA: 05/12/13

INICIANDO A CONVERSA

No nosso último encontro Leitura deleite foi:

 
Tudo bem ser diferente, de  Todd Parr
Editora: Panda Books


A leitura desse livro foi oportuna e pontual em relação à heterogeneidade, assunto que continuamos discutindo. Além do que as ilustrações são belíssimas, permitindo inúmeras atividades com as crianças.




Voltando a nossa discussão a Juliana nossa colega de curso, levantou algumas questões que circulam na escola. Será que o trabalho diversificado exclui?  É possível trabalhar uma única atividade igual para todos e o tempo todo?
Fomos unânimes em responder que não. Como lidamos com diferenças entre as crianças, entre as famílias, então estamos assumindo a singularidade de cada escola...
Se nos voltarmos para os textos dos cardernos PNAIC, temos vários exemplos de trabalho com a diversidade e questões que temos debatido e muito sobre o tema.
A proposta de ensino organizado em ciclos se bem lembramos, tem como objetivo principal superar esse processo de exclusão. O que precisa é o respeito aos diferentes percursos de vida e estilos de aprendizagem como um compromisso que a escola precisa assumir e não continuar praticando mecanismos de exclusão.
Se o ciclo de alfabetização não tiver claramente disposto os direitos de aprendizagem em um currículo e os critérios avaliativos, a avaliação pode assumir uma dimensão informal, sem possibilitar o avanço das crianças e a intervenção docente, bem como pode promover a exclusão interna da criança que progride na escolaridade sem de fato efetuar aprendizagens.

Nós educadores precisamos nos reunir aos pares e propor atividades e formas de organização do nosso trabalho visando, sobretudo que, ao final do primeiro ciclo, sejam atendidos os que mais precisam, sem no entanto deixar que os colegas que já avançaram continuem progredindo e não estacionem à espera do colega.
Conforme postado na AULA 27 sobre a unidade 7, inúmeras atividades podem ser realizadas em grupos. Pode-se propor tarefas unificadas, mas trabalhando-se diferentemente em cada grupo, ou ainda propor atividades diversificadas, onde cada grupo cumprirá uma determinada tarefa.
Ressaltamos ainda a importância de a escola se organizar internamente por meio de atividades, projetos de apoio e metas constantes no Projeto Político Pedagógico, em consonância com os documentos norteadores, para atingir o que está posto como objetivo de ensino e direitos de aprendizagem para cada ano. Nesse contexto, o trabalho didático e pedagógico passa a ter uma finalidade clara para cada professora e para a gestão escolar.
Quanto ao I Seminário PNAIC, algumas "coisas" boas para postar... estivemos todas as todas as professoras reunidas para partilhar de práticas e reflexões sobre alfabetização e, mais especificamente sobre o ensino da língua escrita.
Conforme divulguei na Aula 26 deste blog, elaborei um poster juntamente  com a aluna cursista Juliana Garcia,sobre o trabalho com jogos de alfabetização que realizamos em sala de aula. Apesar de trabalharmos em escolas e anos diferentes de alfabetização, pudemos observar similaridades na nossa prática com relação ao trabalho com jogos, percebendo que esse tipo de atividade ajuda e muito a alfabetizar os que ainda possuem dificuldades e, no caso, avançar os que já possuem autonomia com a língua escrita.
Inclusive
 Fizemos escolhas de salas para ouvirmos as apresentações. Eu, a Juliana Garcia e mais algumas colegas optamos por uma sala em que tivemos o prazer de ouvir o Relato de um projeto sobre o Centenário de Vinícius de Morais e o trabalho com as poesias e músicas do livro Arca de Noé. Bem interessante. Com desenhos e atividades de alfabetização voltadas para as canções e poesias.
Tivemos o prazer de assisitir uma encenação de uma professora vestida de bruxa, mas para declamar uma poesia que falava de amor. Muito lindo.
No final fomos agraciadas com uma oficina de artes - Movimento do corpo. Daí nós fizemos algumas encenações, nos movimentando de acordo com os comandos da nossa instrutora - professora. Deu para relaxar bastante e apreciar um trabalho bem signficativo na nossa rede de ensino.
Aliás, fiquei muito bem impressionada com a qualidade dos trabalhos apresentados, tanto em comunicações orais, como por meio de pôsteres, portfólios, blogs enfim, muita coisa boa sendo produzida nas escolas. Muitas inspirações trouxeram para nós. Inclusive foi gratificante encontrarmos colegas de trabalho que estão em outras escolas mas, como nós continuam contribuindo para a nossa causa primeira: ALFABETIZAR AS NOSSAS CRIANÇAS, QUANTO MAIS CEDO E MELHOR PUDERMOS...
Fiquei sabendo por intermédio da nossa orientadora sobre o trabalho de uma professora que construiu um blog com as próprias crianças no primeiro ano e daí que foi postando diversas atividades. Uma iniciativa bem interessante que estou pensando seriamente em realizar em um futuro próximo. Gostei da ideia pois as atividades, fotos e comentários são postados em tempo real. Isso é muito bom para incentivar as crianças a participarem. O blog dessa professora é : primeiro-emefelza2013.blogspot.com
Tivemos duas palestras no período da tarde que, só não obtiveram mais ouvintes por conta do calor que inundou o espaço - deveras inadequado para a apresentação.
A professora Gláucia compartilhou seu trabalho como orientadora de estudos e que acompanhou a implantação de projetos literários com professoras de Ciclo II.  Depois duas C.Ps. da rede trouxeram reflexões sobre alfabetização e inclusão.
Chegamos ao final do curso e, também, chegamos ao final de mais um ano letivo. Muita correria, mas muitas partilhas, muitos combinados e promessas de continuarmos com nossos estudos no ano que vem.
TAREFA PARA CASA
Ficamos de realizar um projeto didático, tendo em vista uma atividade já postada anteriormente. No meu caso a atividade referia-se às histórias em quadrinhos e daí que meu projeto ficou intitulado: "50 anos da Turma da Mônica". Tão logo eu receba o retorno com as devidas atividades sequenciais, irei postar  no cantinho especial deste Blog chamado de: Atividades de Alfabetização.


FINALIZANDO ESTE CURSO, MUITAS PERGUNTAS ENVOLVEM A NOSSA MENTE. FORAM TANTAS REFLEXÕES E AGORA... ESPERAMOS MUITAS AÇÕES...., DE NÓS PROFESSORES, DA EQUIPE GESTORA, DA COMUNIDADE, DA FAMÍLIA ENFIM DE TODOS NÓS..

E NESSE PENSAMENTO ME OCORREU A MÚSICA ESTUDO ERRADO DO GABRIEL PENSADOR, SEMPRE CRÍTICO COM SUAS COLOCAÇÕES. VALE VER E OUVIR...

                                           Vídeo Gabriel Pensador: Estudo Errado 

28ª AULA - DATA: 04/12/13

INICIANDO A CONVERSA

Pretendemos nesta aula tratar do tema da Unidade 8 – o último tema deste curso - Progressão Escolar e Avaliação; O Registro e a garantia da continuidade das aprendizagens no ciclo de alfabetização
Tomando como base a síntese do caderno 8 PNAIC, elaborada por nossa Orientadora de estudos, irei destacar aspectos que julgo relevantes.
Sobre o ciclo de alfabetização:
O ciclo de alfabetização propõe a ampliação do tempo de aprendizagem, considerando uma nova postura avaliativa por parte dos professores com critérios adequados a cada ano, enfatizando as aprendizagens, revisitando o processo de ensino-aprendizagem e atendendo a diferentes necessidades de aprendizagem.
Nesse processo, as crianças assumiriam um papel mais ativo no processo de ensino e de aprendizagem. Nessa perspectiva, o foco de atenção, no sistema de ciclos, mudaria do professor ou do ensino para a relação professor-aluno e para o modo como a aprendizagem ocorreria, possibilitando ao aprendiz a construção de conhecimentos para seu pleno desenvolvimento.
Nesse contexto, a avaliação formativa e o registro das aprendizagens das crianças na passagem de um ano letivo ao outro por meio dos pareceres pedagógicos, para registro da vida escolar das crianças, devem subsidiar a progressão escolar, indicando quais são as aprendizagens construídas pelas crianças e as ações que precisam ser desenvolvidas pelos professores para auxiliá-las no próximo ano. Além disso, esses encaminhamentos servem como sugestões para os docentes do 4º ano do ensino Fundamental quanto aos encaminhamentos gerais a serem dados, considerando os perfis finais das crianças no 3º ano do ciclo de alfabetização.
Salientamos, contudo, os riscos da avaliação quando esta assume apenas contornos de julgamento sobre o sujeito, suas capacidades e os processos de ensino e de aprendizagem, ao invés de centrar-se em parâmetros claramente delineados cujo objetivo seria possibilitar a reflexão sobre todos os processos e sujeitos envolvidos na ação de ensinar e de aprender.
Nesse sentido, entendemos que, se o ciclo de alfabetização não tiver claramente disposto os direitos de aprendizagem em um currículo e os critérios avaliativos, a avaliação pode assumir uma dimensão informal, sem possibilitar o avanço das crianças e a intervenção docente, bem como pode promover a exclusão interna da criança que progride na escolaridade sem de fato efetuar aprendizagens.
Concordamos com Freitas (2003), segundo o qual a lógica seletiva da escola seriada perpassa, ainda hoje, a organização do tempo e do espaço das escolas cicladas. A progressão na escola seriada foi concebida considerando apenas duas situações: aprovação e reprovação, tempo de um ano letivo. Se desconsideramos essa dimensão da reflexão, que põe em foco a estrutura histórica da escola seriada como ponto de partida em nossa análise, podemos passar a ideia ingênua de que apenas um decreto (nacional ou municipal) poderia modificar o funcionamento e a organização escolar em sua essência, sem haver mudanças estruturais na lógica relacionada ao que seria essa a efetivação do ciclo de alfabetização.
Portanto, para romper com a seriação, é preciso muito mais do que manipular um conjunto de variáveis; faz-se necessário conceber a forma escola seriada como uma maneira de organizar o trabalho pedagógico pautado nas práticas de submissão cuja “lógica de exclusão se completa com a lógica da submissão” (FREITAS, 2003, p. 37).
Ressaltamos, portanto, a importância de a escola se organizar internamente por meio de atividades, projetos de apoio e metas constantes no Projeto Político Pedagógico, em consonância com os documentos norteadores, para atingir o que está posto como objetivo de ensino e direitos de aprendizagem para cada ano. Nesse contexto, o trabalho didático e pedagógico passa a ter uma finalidade clara para cada professora e para a gestão escolar.
 
O registro das situações de ensino e de aprendizagemsignificados construídos com a análise da prática no ciclo de alfabetização.Nesse contexto, o registro das situações de ensino e de aprendizagem pelos docentes pode revelar as várias facetas do processo educativo, possibilitando o aprimoramento das ações do professor para a construção de conhecimentos pelas crianças. Ao registrar a prática, o professor pode vir a formular perguntas sobre ações desenvolvidas, encaminhamentos dados, conteúdos explorados, avaliações realizadas, materiais utilizados, organização pedagógica proposta; vindo a aprender mais e mais sobre o ato de ensinar e de aprender no ciclo de alfabetização. O registro da experiência docente torna-se uma atividade de extrema importância para o desenvolvimento de boas práticas de alfabetização. - O registro poder servir como estratégia de organização do processo de ensino e aprendizagem na alfabetização. - O registro também auxilia no monitoramento do processo de ensino e de aprendizagem. Ao revisitar o registro,podemos nos perguntar: como estou fazendo determinada atividade? O que preciso mudar? Onde quero chegar? Estou no caminho certo? Ou seja, esse percurso reflexivo pode levar o professor a: ver o erro como possibilidade de mudança; valorizar a cooperação entre seus pares, buscando ajuda para suas limitações; desenvolver a capacidade de explicitar e ajustar a sua proposta à nova conjuntura da turma; adotar uma postura aberta ao diálogo, dentre outras.
O registro auxilia no processo de auto avaliação da prática docente,possibilitando rever nossas ações, decisões e encaminhamentos tendo como foco os processos de ensino e de aprendizagem. Nessa autoanálise, é comum nos questionarmos sobre: Que atividades foram feitas? Como realizei? Por que as escolhi? Qual condução era para ter sido feita e não foi durante a sua realização? Por que não foi feita? Como posso propor novamente a mesma atividades em cometer os mesmos equívocos? Qual é a forma mais proveitosa de fazer determinada atividade? 
Ao registrar as atividades cotidianas, o professor se envolve em seu próprio processo de aprendizagem e formação docente, construindo saberes, enfrentando os problemas reais do cotidiano das salas de alfabetização e viabilizando soluções
Irei postar em seguida a Síntese da Unidade 8, caso haja interesse em fazer uma consulta com maiores detalhes ou mais específicas de um determinado ano de alfabetização. Embora seja estranho se falar em ano de alfabetização, quando já abolimos totalmente a ideia seriada e entramos na era do ciclo...

Progressão escolar, avaliação e registro
 

TAREFA PARA CASA
Combinamos de terminar o Projeto didático e as sequências didáticas, ambos de mesmo tema, como tarefa final do curso.
E ainda iremos terminar a Avaliação do curso.

27ª AULA - DATA: 03/12/13


INICIANDO A CONVERSA

Pretendo nesta aula postar informações sobre a Heterogeneidade em sala de aula e a diversificação das atividades, Unidade 7 do material PNAIC, de maneira que possamos não apenas contemplar o diferente,  mas sobretudo criar situações que favoreçam o desenvolvimento das aprendizagens.

Irei aproveitar  agora a síntese realizada pela nossa orientadora e postar alguns aspectos que considero significativos para a minha prática em sala de aula. Já prevendo de antemão que nossos alunos possuem diferentes necessidades de aprendizagem, por conseguinte, precisam de um trabalho  diversificado para trabalhar a alfabetização. Portanto neste texto podemos aproveitar para implementar as inúmeras sugestões desta unidade do material PNAIC
 
     Unidade 7 – Heterogeneidade em sala de aula e Diversificação das atividades
            
Sendo os objetivos principais desta unidade:
Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, considerando o fenômeno da heterogeneidade como intrínseco aos processos educativos;
Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem, considerando a heterogeneidade de conhecimentos dos aprendizes no processo de alfabetização;
Compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em sala de aula, considerando a heterogeneidade de aprendizagens, e adequando os modos de organização da turma aos objetivos pretendidos;
Planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas  de organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento, adequando-se  às  diferentes necessidades de aprendizagem dos alunos;
Analisar e planejar projetos didáticos e sequências didáticas para turmas de alfabetização, contemplando crianças que tenham diferentes conhecimentos sobre a escrita;
Compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, refletindo sobre a função  do diagnóstico no acompanhamento das aprendizagens realizadas pelos alunos e na (re)organização do ensino  a eles proposto;
Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e planejar situações didáticas em que tais materiais sejam usados.

Conversa inicial
Acredito que em termos de objetivos ideais e alguns possiveis, esta unidade é a que resume e bem nossos desejos em sala de aula. Como colocamos em discussões anteriores, já temos como prática comum a realização do nosso trabalho pautado na heterogeneidade de conhecimentos, resta saber qual a maior dificuldade que enfrentamos ao propor atividades para  apropriação do SEA, leitura e produção de textos?
Evidente que não temos uma respota unica para isso. Mas precisamos quase que diariamente ler esses objetivos e reavaliar a nossa prática.
Ficou claro que a maioria das autoras e autores, dentre os quais Coutinho-Monnier (2009);Goigoux (2002), Albuquerque e Cruz (2009), Oliveira (2010) e Silveira e Aires (2008)
estão preocupados com a heterogeneidade de conhecimentos entre os alunos, principalmente no que se refere à realização de atividades com toda a
As autoras alertam para a necessidade do professor atender aos alunos que detêm e aos que não detêm conhecimentos.
Outro ponto assinalado por grande parte desses autores é a impossibilidade de se ter uma sala homogênea, pois os alunos têm realidades, conhecimentos e experiências diferentes antes de entrar para a escola. Os autores consideram que a interação entre crianças de diferentes níveis de conhecimento pode promover várias aprendizagens.
É preciso pois saber o que se deseja que os alunos aprendam ao final de cada ano e, por conseguinte, ao final do ciclo I.
É desejável que leiam  pequenos textos (poemas, canções, tirinhas, textos de tradição etc.) com autonomia; produzamr textos de diferentes gêneros, também com autonomia.
Essas habilidades deverão ser aprofundadas e/ou consolidadas no último ano do ciclo e dar especial atenção aos alunos que ainda não estão alfabéticos;
Para tanto, se aconselha realizar  avaliações diagnósticas não só no início, mas ao longo do ano letivo para que o professor planeje atividades eficazes, inclusive detectar a possível necessidade de atividades extraclasses.
Sugestões de diagnósticos segundo Silva e Castanheira (2005):
Observação das produções escritas, da leitura que os alunos fazem das palavras, frases, através de entrevistas ou conversa informal;
Testes mais estruturados, mais formais.
Leal (2005) aponta como uma habilidade difícil para o professor identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos, simultaneamente, atendendo às diferentes demandas de aprendizagem.
Não podemos nos esquecer de que o professor tem que planejar os agrupamentos, evitando a participação somente de alguns alunos.
Sugestão de atividade coletiva:
      Escrita coletiva na lousa
Sugestão de atividades diferenciadas:
      Organização em pequenos grupos ou em duplas com atividades diferentes ou usando uma mesma atividade com abordagens diferenciadas segundo os níveis de conhecimentos;
      Em relação às atividades extraclasses para os alunos que não atingiram a fase alfabética o comprometimento não seria só da parte do professor, mas da gestão escolar, da Secretaria de Educação;
      Outros educadores como os coordenadores, pedagógicos, professores auxiliares atendessem esses alunos em momentos e tempos específicos;

 É importante acompanhar os alunos com essas dificuldades já no 2º ano e não esperar até o final do 3º ano.

Sugestões para trabalhar com a Heterogeneidade nos  diferentes grupos

Atividades no grande grupo (coletivas)
      Leitura de comandos de atividades;
      Produção e revisão de textos coletiva;
      Resolução de questões de compreensão textual;
      Correção de tarefas no quadro;
      Jogos (forca, bingos, “Bingo de Sons” e o “Bingo da letra inicial”, estes dois últimos distribuídos pelo MEC);
             Leituras coletivas. Sugestão: “Ei, quem você pensa que é”, de Gerson Murilo e “A Princesa está chegando!”, de Yu Yeong-So;
      Atividades com os livros didáticos (discussões, resolução de atividades, leituras diversas (trava-línguas, poemas, adivinhas, cantigas) ou produções coletivas (convites, organização de rimas).
Atividades em pequenos grupos ou duplas
      Aconselha-se o trabalho em duplas com alunos de níveis de conhecimentos diferentes, mas não muito distanciados.
      O trabalho em duplas possibilita uma maior intervenção pela docente no trabalho dos que têm maior dificuldade.
      Sugestão: trabalho com as obras complementares: “Brincadeiras”, de Kate petty e “Isto não é”, de Alejandro Magallanes;
      Jogos distribuídos pelo MEC;
      Livros didáticos (produção de escrita de palavras, de listas, de pesquisas, de leitura de pequenos textos, atividades que envolvem as sílabas);
      Mesmo que os livros didáticos não tragam muitas sugestões de atividades em duplas, adaptações podem ser feitas.
Atividades individuais
      Cruzadinhas com banco de palavras;
      Atividades de associar o nome ao objeto;
      Ordenação de frases de textos que sabem de cor;
      Construção de palavras com o alfabeto móvel;
      Acesso às obras complementares, o que pode lhes garantir autonomia, formação enquanto leitor;
      Uso do livro didático que atualmente possui uma grande variedade de atividades.

Ainda, com relação à heterogeneidade, em nossas salas de aula, pressupõe-se a necessidade de ressignificação dos espaços escolares e o redimensionamento do tempo pedagógico dedicado aos estudantes.
Discussão...
Desafio...
      O ensino organizado em série
      O ensino organizado em ciclo
Questões importantes ao pensar na heterogeneidade:
Que atividades e formas de organização dos alfabetizandos devemos praticar, para garantir que, ao final do primeiro ciclo, os que mais precisam sejam atendidos em suas urgentes necessidades, ao mesmo tempo em que seus colegas podem progredir ainda mais?
Concordo em gênero, número e grau que:
Dentre as habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos(as) professores(as), uma das mais relevantes e difíceis, é a de identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos ao mesmo tempo.
Algumas sugestões de como trabalhar com a diversidade
      Avaliar os conhecimentos que os alunos já possuem, logo no início do ano, para diagnosticar suas aprendizagens e organizar boas situações didáticas.
       Trabalhar coletivamente, diversificando a forma de atendimento dos alunos, procurando atender um grupo específico de crianças que estão com mais dificuldade, enquanto aqueles que estão em hipóteses de escrita mais avançadas são beneficiados com a realização da tarefa no coletivo.
      Estabelecer uma rotina de atividades com os outros eixos da língua oportunizava às crianças se beneficiarem das situações em que a resolução de tarefas no coletivo é fonte de aprendizagem.
      Engajar nas atividades de produção coletiva de textos, as crianças que ainda não dominaram o SEA podem aprender muito sobre a linguagem que se usa ao escrever e sobre os cuidados que devemos ter ao escolher o quê e como escrevemos, sempre tendo em mente a finalidade da situação de produção do texto e os efeitos que queremos provocar em quem vai lê-lo.

Outra  questão importante...

Como elaborar um projeto de ensino que atenda a todos os alunos, sem exceção, dos mais sensíveis aos mais pragmáticos, dos mais competitivos aos mais colaborativos, dos mais lentos aos mais rápidos?

O atendimento às diversas necessidades dos aprendizes, quando se trata do processo de alfabetização, não pode ser uma responsabilidade individual de cada professora, mas sim devem-se:

      Gestores e coordenadores estarem envolvidos efetivamente, com o atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem;
      Necessidade de construção de projetos pedagógicos coletivos;
      Diálogo, negociações e acertos continuamente praticados;
      Criação de espaços e de tempos de atendimento específicos para quem mais precisa ser ajudado a aprender.
Tendo a família como parceira no acompanhamento dos alunos do 3º ano com mais dificuldades em se alfabetizar.

Uma gestão escolar democrática envolve as famílias dos alfabetizandos, informando o que se planeja como direitos de aprendizagem a cada etapa do ciclo e do ano letivo, prestando conta, periodicamente, do que é realizado e, não menos importante, orientando os pais para que não só acompanhem o aprendizado de seus filhos, mas colaborem em tal processo.

Agora vou postar aqui um vídeo trazido pela nossa Orientadora de estudos que penso reflete toda essa carga de heterogeneidade que vivemos em sala de aula.
Nota 10 por esse vídeo que estou até pensando em sugerir passar num TDC lá no Bellocchio.

                                                Video sobre Heterogeneidade